PÁSSAROS DE BUCARESTE

Se quer ver pássaros de pequeno porte, que sejam ligeiros e coloridos, é preciso ir até uma zona com muitas árvores ou arbustos. Se o que procura são pássaros maiores, garças, garça-branca-grande, cisnes, tem que ir para um olho d’água, até Văcărești por exemplo, ou até o LaculMorii. Cada bairro de Bucareste tem sua especificidade em matéria de pássaros.

REI MIHAI I

Mais do qualquer coisa, o Rei Mihai foi exemplo de modéstia, discrição e de confiança na capacidade dos romenos e em sua vocação democrática. Não esqueçamos. Ele nunca deixou de acreditar que poderíamos ser um país onde o povo fosse bem representado e respeitado. Em abril de 1992, quando retornou à pátria após longos anos de exílio, em plena Páscoa, o Rei Mihai fez um breve discurso. Um milhão de pessoas nas ruas de Bucareste escutaram, impressionados, o que nunca tinham ouvido de qualquer outro mandatário: “Amo vocês!”.

SIBIU 825

” Passaram-se oitocentos e vinte cinco anos. As velhas torres e bastiões já não têm mais o papel de defensores da cidadela. Atualmente, são símbolos do encanto medieval. Em sua história, a cidade passou por muitos episódios atrozes. E sobreviveu a todos eles. E a cada nova reerguida, a cidade fez-se mais próspera do que antes. Sempre progredindo junto com a história. E, por vezes, colocando-se mesmo à frente dos tempos.  “

ANIMAIS SELVAGENS, NO CAMINHO DAS CRIANÇAS ATÉ O JARDIM DA INFÂNCIA

Florin vem ao jardim de infância uma vez por semana, às vezes uma vez a cada duas semanas. No inverno, falta por várias semanas. Os outros meninos de Ana nunca foram ao jardim da infância. A mulher diz que, mesmo não tendo frequentado o jardim da infância, Ion não ficou atrás dos seus colegas. “Escrevia com uma letra tão bonita, mais bonita que a da professora”. Quando a mãe fala sobre ele, Ioan olha para outro lado. Fica encabulado quando olham para ele. “É difícil para as crianças andarem uma distância assim tão grande”, diz Ana. “E no caminho tem animais selvagens”.

OS MICI DE OBOR

Já vai para mais de dez anos, é quase um ritual: sempre que vamos fazer compras no Mercado Obor (desde que me entendo por gente moro “na boca de Obor”, como se diz), encerramos com uns mici, que são comidos com palitinhos, como manda o regulamento, numa bandejinha de papelão regada com muita mostarda (daquela barata, romena, bem grosseira) e com uma mais que merecida cerveja.